quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Nada com nada, de coisa alguma'

Hoje nada de poemas, poesias, prosas, fofuras, frescuras...
Hoje nada de lamentos, lágrimas, resmungos, razões, reações...
Hoje nada de textos, testes, tombos, blogs, bregas...
Hoje nada de dores, dedos, dentes, gente, genética...
Hoje nada de assentos, acentuação, sensação, sentinela...
Hoje nada de amores, amargos, armados, amantes...
Hoje nada de tristezas, temores, tumores,
rumores...
Hoje nada de leitores, cantores, ladrões, canções...
Hoje nada de parar, tentar, andar, deixar...
Hoje, e que só haja um por vez....
Deixe o desnecessário e o resto leve para o proximo amanhã do hoje de ontem.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Scars'

Pensei em escrever um texto grande, mas resolvi escrever um pequeno.
Eu ia ouvir uma musica triste, mas resolvi escutar uma que me faz pensar.
Eu ia caminhar pelas ruas ensolaradas, mas resolvi sentar e ver a chuva.
Pensei em ver televisão, mas resolvi ler um livro.
Eu ia ficar o dia inteiro sozinha, mas resolvi sair com os meus amigos.
Eu ia me fazer de coitada, mas resolvi me achar a melhor pessoa do mundo
Pensei em sair e gastar muito, mas resolvi ver a beleza nas coisas simples.
Eu ia cantar parabéns pra mim, mas resolvi só ouvir os outros cantarem.
Eu ia criar conceitos novos, mas resolvi deixar eles nascerem por si.
Pensei em mudar o mundo, mas resolvi começar por mim.
Eu ia planejar o futuro, mas resolvi viver um dia por vez.
Eu ia contar um conto de suicídio, mas resolvi fazer diferente

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Inquietude'

A vida é surpreendente, e mais surpreendente ainda é a forma com que ela nos surpreende.
Tantos métodos, tantas tentativas, tantas falhas e quando menos se espera... Lá estamos nós novamente, envolvidos em nossas promessas descumpridas, nossos adeuses esperançosos.
Ainda não entendeu o que estou tentando dizer?
Começa assim...
Em uma bela e conturbada, agradável tarde chuvosa, lá estava eu, estava e não estava, é muito fácil sair desse corpo quando penso em como éramos felizes, mas acontece assim mesmo, você sempre me disse que não seria fácil, mas era necessário.
Enquanto os pingos daquela gélida chuva caiam sobre meu corpo frio, eu me lembrava daquele dia de verão em toda esta minha desgraça começou.
Você, eu, todo aquele pseudo amor, e uma carta...
É o “tio Sam” queria você, você não o queria e eu só queria uma dos dois.
Você me olhou com seus olhos amendoados, e eu vi que esta seria a ultima vez.
Você partiu e me prometeu voltar, mentiu, você sabia que não voltaria.
E assim eu esperei por seu regresso, mas em uma semana a desgraça estava feita, e aquela visita dos oficiais me mostrou que era o fim, acabara todo aquele “você,eu” todo aquele “sempre”, toda a infinidade jogada fora.
Porém me sinto mais perto de você a cada passo que dou a o encontro da eternidade.
Já que agora não mais sentada no banco, mas deitada no meio fio da estrada.
Sinto-me secando de mim, e enchendo-me de ti.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

As normas.

É um vazio tão profundamente preenchido de silencio gritante, como se o poço tivesse secado, como se a alma parece de respirar arte e passasse a viver mágoas, todos os sons que um dia saíram da minha boca, e que hoje é o que ficou só no pensamento, dores, o amargo desalento confiável da alma traiçoeira, que por mais notável que seja todo o sofrimento que seu sorriso me causa, ela continua a fita-lo, mantendo meus olhos fechados para que toda angustia se internalize.
Suas palavras chegam a minha mente como navalhas afiadas , e vão cortando gentil e dolorosamente minha calma preestabelecida por meus conceitos.
Aqueles em que eu jurava que o tal amor não entraria mais em mim.
Porem revogo todas as leis, só em pensar em como tudo seria perfeito com você aqui, mas tudo acaba tendo um fim... é o tempo, ele sempre apaga as coisas em mim, apagará a ti também.