quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Oh You Bring ~*

Fiquei desesperada, temorosa, nervosa, apreensiva.
por muito tempo não soube o que fazer, 
a escuridão preenchia minha mente e eu não conseguia ver uma saída.
Andei por aí, tentei dormi, ouvir música e escrever um texto pra o blog, 
mas nada me surtia efeito.
Quando tanta dor e angústia invadem a alma,
 o olhar humano não vê solução e tudo fica cada vez mais turvo.
Mas Você abriu as portas pra mim, veio aqui e me fez descansar em paz.
 Você me mostrou que não há mais sofrimento ou fraqueza, que tudo segue tranquilamente "O Plano" e nada escapa dele, ou melhor, de Você.
Eu me rendi a Tua majestosa graça e encontrei a calma que precisava,


 me inundei em ti e me enchi do teu amor.
Minha vida inteira é Sua, eu me rendo à isso com todo amor.
Eu sou Tua e Tu és meu!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

- A melhor mentira, com esmero, guardo só pra te dar

Cansei de passar dias esperando por alguém que não vem

Cansei de perder o sol do fim de tarde

Casei de ver minhas noites virando insônia, só pra poder estar mais ao seu lado

Cansei de tentar impressionar

Cansei de tentar ser carinhosa

Cansei de alguém que me trata com frieza

Cansei de andar tentando te encontrar

Cansei de tentar te agradar

Cansei de sofrer com minha mente

Cansei de viver dessa maneira

Cansei de esperar que as coisas melhorem no dia seguinte

Cansei de sentir culpa por coisas que não fiz

Cansei de não fazer coisas pra sentir culpa depois

Cansei de me prender

Cansei de falsos amigos

Casei de mim

Cansei de estar casada de tudo

Cansei de... Não sei!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

- Disenchanted

Fechei os olhos por preferência, emudeci por cuidado.
Estou confusa, quase não dormi e sonho algum me chegou à mente.
passei a noite em lapsos, entre acordada e ocupada com meus medos.
medo do nada
taquicardia
falta de ar
inquietude
O cérebro trabalhando sem motivo, enquanto deveria desligar-se. Mas ele permanece mantendo-me acordada por medo, por culpa, por dor e por candura.
Eu não sei o que eu quero, nem o que me tornei.
Fugi de mim a vida toda e hoje em dia, não sei como me achar.
Talvez não haja o que achar, me posto sem personalidade, sem caráter, direito ou cor.
Sou insipida, inodora.
Sub-existo na vontade de ser, em mim um algo que não só respire.
Venho mudando um alguém que não sou. Reprimi e corrigi quem eu queria ser, mas esqueci de fazer o mesmo com a parte de mim que sou eu.
Tenho mais de uma de mim aqui dentro, uma dualidade de sentidos opostos.
Não consigo me ater a nada, mas sou possessiva.
Queria fechar os olhos e descansar,
Sentir o sabor do meu "Eu" e descansar,
Sentir a dor que me causaria e só me deixar ir...