sexta-feira, 8 de abril de 2011

-Desejos aos pés de Merar~*

Vejo ao longe um ser que corre entre os bosques, voraz como um lobo, corre.
Anda quebrando os galhos, sorrateira e silenciosamente vai. E busca por algo e busca por alguém, ou algum lugar onde possa parar e pensar no que fez.
Bruscamente para; deita-se de bruços na relva junto ao lago e olhando-se, viu um rosto desfigurado e cansado, com um semblante de culpa e um medo da descoberta. Pensou " há essa hora todos já devem ter notado".
Sentiu chegar ao corpo as palavras de um vento norte que falava de forma claramente incógnita, e só ele poderia entender.
-Oh pequeno elfo, tu que foges. Para agora e descansa tua alma pois agora em calma revelo-te como andar.
Então rápido como a luz, levantou-se, andou em direção ao lago e entrou, banhou-se e saiu, caminhou vagarosamente bosque à dentro .
E olhando de onde vejo, ele continua lá deitado e agora o rio reflete a face sorridente de um elfo que encontrou o paraíso ao encontrar-se com a morte.


Contos da elfgueira~*

terça-feira, 5 de abril de 2011

- Até mais e obrigada pelos peixes ~*

"Passa-se o tempo e a terra o come.
Foge de progéteis displicentemente correndo no ar.
Corre, escala, deita, rola e ruge como sendo mais um.
A cor, a tinta e o formato do que antes eras lixo, hoje dita os seus prêmios
O bônus máximo em sedimentos magmáticos fundidos
Pedra!
E a exclusão impera, afinal, papel não é só papel e pedra não é só pedra?
Sim, é!
E você é só um Humano, O Humano, o "Animal-stresse"
Feliz sejam os que não pensam.
Viva aos peixes!"




O texto é meu, mas passou muito tempo sendo um presente à um alguém que instigou minha primeira grande metanóia.
Que não só o seu Sartre e o seu Nietzsche fiquem em mim, mas principalmente o seu jeitinho Sandro Cocco de ser.