Anda quebrando os galhos, sorrateira e silenciosamente vai. E busca por algo e busca por alguém, ou algum lugar onde possa parar e pensar no que fez.
Bruscamente para; deita-se de bruços na relva junto ao lago e olhando-se, viu um rosto desfigurado e cansado, com um semblante de culpa e um medo da descoberta. Pensou " há essa hora todos já devem ter notado".
Sentiu chegar ao corpo as palavras de um vento norte que falava de forma claramente incógnita, e só ele poderia entender.
-Oh pequeno elfo, tu que foges. Para agora e descansa tua alma pois agora em calma revelo-te como andar.
Então rápido como a luz, levantou-se, andou em direção ao lago e entrou, banhou-se e saiu, caminhou vagarosamente bosque à dentro .
E olhando de onde vejo, ele continua lá deitado e agora o rio reflete a face sorridente de um elfo que encontrou o paraíso ao encontrar-se com a morte.
Contos da elfgueira~*
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