domingo, 24 de janeiro de 2010

Golun'

Os cantos líricos vindos da terra do grande criador invadem minh’alma.
A doce terra escondida por trás das montanhas, o pequeno vilarejo onde encontro meu alento, sossego para minha mente, poesia para meu corpo.
Ali aonde a luz que chega aos meus olhos e gentilmente invasora, preenchendo espaços e dando-me a certeza de uma segurança.
Ali onde o Grande Rei anda com seus súditos. Ele os chama de amigos, e lhes mostra o poder de criação em cada gesto de amor que faz.
Ali onde cada palavra proferida é um canto de louvor aos grandes feitos do Rei.
Ali onde as estrelas amorosamente dividem seu espaço com os raios de sol...
Oh o sol... Nada é o sol sem o brilho do grande rei que o comanda...
A perfeita dança entre fogo e vento, dia e noite.
Ali sei que sou bem recebida.
Ali onde a vida se renova todos os dias, onde a tristeza e o rancor não podem nunca entrar.
Ali onde a infelicidade não existe, o nosso Rei nos supre de alegria.
Ali onde as águas que saem do trono de meu rei dão origem à cachoeira que nos mantém vivos.
Oh, ali onde eu vivo, onde me encho de pureza.
Ali, com meu Rei.
Minha terra chamada céu.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Ouça o som dos elfos

Parada em minha janela ouço um som oriundo da terra dos elfos.
O som dos alaúdes, flautas, pífaros e harpas, envolvem a festa que anuncia a saída dos anões escavadores de suas terras. O povo élfico sorri e canta suas canções, pisando em uma terra banhada de vermelho, terrível fim a muitos, a batalha sangrenta que ali foi travada ainda deixa rastros muito fixos, muito mais nas lembranças de seus cidadãos molestados do que em sua paisagem tingida.
Envolvidos na dança entre o vento e o fogo, dançam alegremente por cima de onde estão enterrados seus mau feitores. Pessoas sucumbindo de prazer, uma eterna alegria que agora envolve aquele pequeno vilarejo de bravos guerreiros.
Hoje é dia de festa na humilde terra de elfos, velhos com os doces, crianças embriagadas. Hoje tudo é licito ali onde nem mesmo machados podem ferir o ego, ali onde tudo virou uma realidade fantasiosa, ali no recanto mais profundo do bosque de merar.