Parada em minha janela ouço um som oriundo da terra dos elfos.
O som dos alaúdes, flautas, pífaros e harpas, envolvem a festa que anuncia a saída dos anões escavadores de suas terras. O povo élfico sorri e canta suas canções, pisando em uma terra banhada de vermelho, terrível fim a muitos, a batalha sangrenta que ali foi travada ainda deixa rastros muito fixos, muito mais nas lembranças de seus cidadãos molestados do que em sua paisagem tingida.
Envolvidos na dança entre o vento e o fogo, dançam alegremente por cima de onde estão enterrados seus mau feitores. Pessoas sucumbindo de prazer, uma eterna alegria que agora envolve aquele pequeno vilarejo de bravos guerreiros.
Hoje é dia de festa na humilde terra de elfos, velhos com os doces, crianças embriagadas. Hoje tudo é licito ali onde nem mesmo machados podem ferir o ego, ali onde tudo virou uma realidade fantasiosa, ali no recanto mais profundo do bosque de merar.
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