segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Arkor'

Oh doce escolhido dentre milhões de outros rapazes... tu que abdicas do prazer terreno... Tu que dedica-te em tua realeza a ser apenas tu mesmo, e não mais um movido por uma multidão pútrida.... Oh tu... Que deveras estas agora à esvaiar toda beleza sobre a terra sangrenta que o rodeia. Passa... E ao passar espalha por cima de todo o odor, o doce aroma da pureza em ti contida, passada e repassada pela honra de tua venerada família...

Oh benigno foi o seio que teve outrora o dever de amamentar-te e formar-te homem de caráter inigualável perante todos os outros... sejais também exaltado o néctar puritano da vida que o supriu em sua jornada... Seja aclamado aos ventos vindos do norte o nome de teus progenitores... E que o canto das ninfas carreguem-no até a extremidade mais sul dos vales de golluns...

Que em tuas veias corra o sangue amargo que o mantém doce e afável como és para com toda a população que sem necessitar humilhar-se pode com seus terrenos olhos contemplar a face daquele cujo até mesmo os feitos ainda não realizados já alegram à toda uma nação, que canta e dança e torno da lua do mar... Do lago de merar... do deu palácio... Dançam apenas em ti, e na gloria de sentirem-se abençoados em ter a honra de respirar o mesmo ar que respiras...
Oh doce rapaz... És único e inenarrável... és apenas Arkor!

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