quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Canto das terras sangrentas'

Com os olhos fissionados em uma velha foto de um alguém que não sei que é, parada, apenas pensando, toda uma sublime escuridão que a envolve. Seria esse mais um relato de turbulentas guerras antigas que min’alma passara enquanto ainda não pertencia a meu frágil corpo?.

Oh poderoso Arkor, não deixes que as sombras invadam novamente meu ser. Os meus olhos amendoados suplicantes não conseguem parar de olhar tal foto.

É desesperadora a situação em que me encontro, Oh grande Ancelot, meu perfeito guerreiro, quando voltarás a fim de proteger-me?

No peito um coração palpitante, estripando-se de horror frente a todos esses fatos de guerras encobertos.

Trombetas longínquas salteiam os montes e através da amarga terra sangrenta chegam a meus ouvidos.

O pequeno vilarejo foi tomado pelos trasnos.

E agora mais uma vez ao relento vejo-me desabrigada neste palácio, rogando aos deuses que o tragam à mim novamente, meu Agnus.

2 comentários:

  1. nossa esse texto me lembrou daquelas histórias épicas e medievais. genial como sempre! :)

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  2. da pra colocar no RPG duahwdUAHWduAHwudha

    "M"

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